Entrada instintiva
Hoje a tarde eu fui na FNAC da Av. Paulista babar em algumas TVs de alta definição e ver algumas revistas importadas e pela segunda vez reparei nas “antenas” de segurança na entrada da loja, esses sensores que apitam quando alguém sai com algum produto portando uma RFID (veja a foto).
Cada divisão desse sensor possui um outro sensor óptico com um contador digital de número vermelhos. Ele processa e indica quantas pessoas entram na loja de forma discreta e eficiente, só que cada divisão tem o seu próprio sensor. Qualquer dia eu vou tirar uma foto e postar aqui.
Tudo isso só pra contar que a divisão do meio era a que mais possuia acessos. Sem contar que sentei e fiquei observando as pessoas entrarem. Tinha gente que desviava para passar no meio. Fui remetido ao meu primeiro post: As pessoas interagem com os ambientes onde estão inseridas. A simetria da entrada e a eqüidistância das portas parece fazer sentido aos clientes, os quais acabam escolhendo o centro.
Depois do centro, o lado direito era o segundo mais “visitado”.
Nada demais. Não sou analista e nem sei de teorias psicossomáticas nem behaviorismo. Só achei o caso interessante.
Dica dos comentários e de CONSUMO:
Livro: Vamos às Compras!: a Ciência do Consumo de Paco Underhill
Fabio,
Este tipo de comportamento nas lojas é interessante e não é ocasional. Tem um livro cahamado Vamos às Compras do Paco Underhill que fala de pesquisas de comportamento no ponto de venda.
Para testar, volte na loja e veja se a maioria do pessoal depois que entra vira à direita.
Abs
Num post do blog serendipidade, descobri através de uma curiosidade do blogueiro que o meio influencia diretamente na vida das pessoas, fazendo que elas tomes decisões instintivas sem perceber que o fazem.
Diz o post de lá que os transeuntes (sempre quis escrever transeuntes) da Fnac da Paulista insistem em entrar pela entrada do meio da loja, desviando até das “entradas laterais”. E a Fnac conta isso!
http://chamberlaws2.blogspot.com/2007/07/layout-importante.html