17 formas de encontrar assuntos interessantes para seus posts corporativos
Uma listinha boa para um brainstorm de idéias para o próximo post do seu blog corporativo. Como peguei só a essência da sugestão, recomendo a leitura do post completo no Bloghound (minha fonte para esse post).
1. Comentando conferências e encontros
2. Novos estudos e resultados de pesquisas
3. Vídeos no YouTube (Acho que linkar vídeos por linkar não vale. Tem que comentar e acrescentar ao conteúdo)
4. Recomendações de livros
5. Notas ou emails de clientes, funcionários e parceiros (Confirme primeiro se a pessoa aceita ser comentada no seu post).
6. Histórias sobre pessoas / personalidades
7. Visões e opiniões sobre notícias
8. Jantares / reuniões com clientes
9. Faça uma entrevista com alguém
10. Compartilhar dicas e melhores práticas de gestão
11. Compartilhar uma apresentação
12. 10 coisas que me surpreendem sobre… ou qualquer outro top 10 relevante
13. Comente sobre outras empresas elogiando e colocando seu ponto de vista em evidência
14. Use metáforas para explicar temas relacionados a seus negócios
15. Teça críticas construtivas a terceiros e artigos
16. Assuma um dos lados de um ponto de vista que divida o mercado onde sua empresa atue
17. Resultados históricos (soluções de problemas)
O Homem da Terra
Assisti um filme chamado “O Homem da Terra” no final de semana passado.
A tradução fica muito esquisita, mas o The Man from Earth tem um conteúdo muito mais interessante que o seu nome em português (e mesmo em inglês) sugere. Nada de efeitos especiais e cenas de ação, o filme teve um orçamento pequeno e sua graça está na intelectualidade.
Jerome Bixby nos presenteou com uma história intrigante: Um grupo de professores de uma Universidade americana composto por um biólogo, um antropologista, uma teóloga, uma historiadora e entre outros, se reúnem na casa de John Oldman para obterem respostas do porquê de ele estar se mudando dali e se afastando de todos eles. Conversa vai, conversa vem e o John conta que ele tem 14 mil anos e vem perambulando pelo mundo desde o paleolítico superior, e que se muda a cada 10 anos para que as pessoas ao seu redor não percebam que ele é imortal.
Daí pra frente seus amigos tentam de todas as formas desbancar a história de John e a conversa ruma para diversos campos como a ciência, história e a religião. Os amigos (e o espectador) ficam estarrecidos pelo fato de não conseguirem comprovar se ele realmente está dizendo a verdade ou não.
Lendo mais a respeito do filme, descobri que ele usou a pirataria a seu favor para se espalhar. O filme ocupa a 31a. posição no Top 50 filmes de Ficção Científica no IMDB. Veja o trailer no YouTube.
O que você vê é o que você compra?
Quantas vezes você vê aquela foto maravilhosa de um sanduíche recheado com um hamburguer suculento, salada crocante de tão fresquinha e um pão redondinho e bem assadinho e quando vc recebe a bandeja vem aquele trambolho desmontando com molho espalhado pelas bordas?
No mundo dos produtos da pesquisa realizada pelo Pundo3000 essa verdade é uma constante.
Navegue pelo divertidíssimo o slideshow para verificar se o que você vê é o que realmente você compra no final. Eles fizeram um vídeo resumido também. Imperdível.
É uma vergonha você não acha? Sei que para o marketing de um produto ser perfeito vc deve ter uma foto bonita, ou uma ilustração convincente, mas quais são os limites entre a propaganda enganosa e essas ilustrações abaixo?
Faltam regras para punir ou vergonha na cara dos marketeiros de plantão? Talvez o problema seja ainda mais embaixo: se a sociedade não reage e esse tipo de divulgação de produto, e na verdade essa prática já está tão impregnada na nossa cultura que passa imperceptível, ou seja, nem nos importamos com o produto ilustrado porque já conhecemos as conseqüências, então o marketing tem mesmo que deixar a embalagem bonita e bem cuidada.
Se a embalagem é assim, bonitona, é porque é assim que se vende mais e mais. É assim que as empresas conseguem passar a sua mensagem para o consumidor. Podemos pensar nessas embalagens como maquiagem para tornar seu produto mais atraente. Afinal de contas fazemos o mesmo para sobreviver – carreiras, parceiros, círculo de amizades e assim vai.
O YouTube paga algo pelos seus vídeos?
Não?
Então conheça o primeiro web 2.0 a pagar pelos vídeos que você prepara. O Tripr.TV.
Segundo o CEO da empresa “seremos o YouTube dos hotéis!”.
A idéia é a seguinte:
1 – você faz um vídeo de um hotel que você se hospedou e dá sua opinião sobre o mesmo,
2 – você sobe o vídeo na Tripr.TV,
3 – seu vídeo rende uma reserva naquele hotel,
4 – você ganha dinheiro por isso.
Quem disse que a web 2.0 deve ser rentável só para os criadores?
Mas e se começarem a enviar vídeos assim? Se vender eles vão pagar? Nem vão publicar? Onde vai parar a liberdade de expressão?
'Estrangeiridades'
Inventei um novo neologismo. O neologismo para aqueles que são estrangeiros e não tem a mínima idéia do que fazer muitas vezes, e acabam cometendo estrangeiridades. Por aqui as coisas andam bastante no frio e a cada dia a idealização do meu segundo livro parece mais distante. O trabalho é cruel e a adaptação é como uma pimenta nos olhos. No entanto gostaria de enumerar (porque listas são bem mais fáceis de elaborar e, conseqüentemente, de ler) alguns achados que considero importantes:
- Apesar de todo bafafá em torno do 3G em 2000, a coisa ainda não evoluiu como eu pensava. Aqui na Holanda apenas 5% do tráfego de dados na rede celular corresponde ao 3G (UMTS ou HSDPA), o qual é o mais veloz – contraditório e curioso. Será que no Brasil vai pra frente?
- O pessoal por aqui come uma quantidade industrial de óleo, gordura e afins. Batata-frita é o carro chefe acompanhando de deliciosos e crocantes croquetes, hamburgueres e outras frituras do gênero saboroso. Pior foi notar que eles quase não almoçam, e quando fazem é um lanchinho regado a iogurte.
- Teclado é teclado, mas se adaptar a um novo teclado é sempre um desafio interessante e que deixa sequelas.
- Imersão em outra língua é extenuante. Mas o troféu joinha da alegria vai para uma bela compra num supermercado. Principalmente para os produtos que você não sabe do que se trata.
- Feliz a minha descoberta ao notar que as empresas aqui tem praticamente os mesmos velhos problemas de CRM e de processos que no Brasil. Só que aqui a concorrência é pesadíssima.
- I’m from Holland, where the f*** you from?
Resolução para 2008: Escrever meu 2o livro e tentar manter os meus blogs vivos!
Elite blogosférica segundo eu
O Fabio Seixas passou a bola para que eu indicasse os meus cinco representantes da elite blogosférica. Mais do que indicação, é uma chance de trazer a vcs alguns blogs nacionais interessantes que acompanho. Compartilhar fontes. Sendo assim:
Techboogie – O Gilberto é um coolhunter e transmite em seu blog a ligação entre cybercultura e negócios.
CeticismoAberto – Promoção do ceticismo contra a pseudo-ciência.
CarreiraSolo – O Mauro faz um trabalho que admiro: reúne infos, divulga vagas, ajuda muito a comunidade de profissionais da web.
Blog Tecnisa – Não só por ser um blog corporativo de referência, mas pelo aproveitamento de outras ferramentas web dentro da companhia como Google Earth, SecondLife, Chats, Podcasts e vídeos no YouTube. O time de e-business liderado pelo Romeo Busarello e composto pelo Denilson Novelli estão por dentro.
Fabio Seixas – O meu xará também compartilha grande parte dos meus interesses de leitura.
Revolução na comunicação – Novas profissões = Novas competências
No mês passado quando comentei sobre reputação corporativa, mencionei o fato de as empresas estarem mais sensíveis a ataques ou problemas por causa da internet, mais ainda por conta dos blogs e comunidades virtuais.
Percebo que com a onda da web 2.0 e do wikinomics começaram a aparecer diversas agências ditas especializadas em webmarketing da nova geração da web. Pior, diversos profissionais se improvisam como consultores de blogmarketing.
Toda profissão está sujeita a sofrer mudanças por conta da prosperidade. A comunicação social e o marketing são algumas das tantas profissões existentes que estão sofrendo mudanças bruscas nesse contexto.
É importante estar atento, porém, às competências necessárias para manter a excelência nos serviços prestados no cenário 2.0.
Exemplo:
Dizer-se conhecedor da tecnologia e das plataformas de gestão de conhecimento como os blogs não basta para se auto-denominar um blogmarketeiro, é necessário saber gerir a complexidade da reputação (seja da empresa ou pessoal) nas novas mídias sociais.
Diversas são as competências necessárias para ser um verdadeiro marketeiro ou comunicador da nova geração. A publicidade televisiva em tempos de YouTube, os mash-ups, a wikiconomia, juntamente com outros neologismos da nova geração da internet exigem muito mais do neoprofissional do que podemos inicialmente imaginar.
Hora de repensar a publicidade televisiva
Firebrand vem aí. Tem quem ache que vai pro saco e quem ache ambicioso. Será um tipo de YouTube mantido por empresas, as quais divulgam seus comerciais no portal.
As empresas precisarão criar comerciais que valem a pena serem postados, tanto para a própria marca quanto pela sobrevivência do novo portal. Será que vai?
EGM – Mídia gerada pelos funcionários
O John Moore indicou um artigo do Wall Street Journal que aponta uma nova tendência nas firmas de auditoria americanas: o conteúdo / mídia criado pelo funcionário. A verdadeira intenção é conseguir chamar a atenção de estudantes universitários para compor o corpo de profissionais de uma determinada firma.
Ainda que parando pra pensar, nem houve tempo hábil para que as empresas começasssem explorar melhor o UGC ou UGM (User Generated Content / Media), ou no linguajar da web 2.0: Crowdsourcing.
Depois ele continuou a discussão no seu blog apontando EGMs (Employee Generated Media) relacionados com o Starbucks e com a Deloitte.
Voltando na questão comentada no primeiro parágrafo e relacionada com a Deloitte. Foi lançado um concurso na firma americana convidando os funcionários a criarem vídeos que respondessem a pergunta: “Qual é a sua Deloitte?”. Os 14 melhores vídeos foram escolhidos e estão na página oficial do concurso no YouTube. E ficaram ótimos.
O que os funcionários da sua empresa falariam dela? De que forma uma iniciativa de EGM poderia ser beneficial para sua marca?
Pontos positivos e de atenção dos Blogs Corporativos
Segundo o ponto de vista de diversos blogueiros corporativos, Marcio Gonçalves e Carolina Terra listaram em seu artigo para a RP em Revista os pontos positivos e negativos de se usar o blog como estratégia de comunicação empresarial.
Eu chamaria a lista de pontos positivos e pontos de atenção dos blogs corporativos. Os batizados “pontos negativos” são perfeitamente contornáveis. O trecho abaixo foi inteiramente retirado do artigo citado acima:
Pontos positivos
- Abrir um canal de relacionamento com seus stakeholders, principalmente formadores de opinião on-line.
- Dar uma cara mais “humana” à empresa, se o blog for realmente um blog e não um site corporativo travestido de blog.
- Ter um canal para feedback da comunidade sobre a empresa e suas ações.
- Um canal de comunicação da empresa que pode ser facilmente atualizado. Uma fonte confiável de informações da empresa que podem auxiliar seus clientes e fornecedores a entender melhor como ela funciona.
- Uma forma de conhecer os seus clientes e permitir interação. Receber feedback deles na forma de comentários e até mesmo estabelecer e melhorar o relacionamento a partir desses recursos.
- É um canal viral. Dessa forma os textos podem ser indicados a outras pessoas e diversos meios podem consultar o blog como uma fonte de referências confiável de uma empresa.
- Conquistar a confiança do consumidor é, com certeza, o primeiro ponto positivo. Ter um blog é ser transparente e aceitar o diálogo com o consumidor. A internet e a globalização possibilitam que o público acompanhe tudo o que as empresas fazem ou deixam de fazer. Não adianta mais tentar enrolar as pessoas. Qualquer um pode encontrar informações e opiniões no Orkut, YouTube e blogs. O fenômeno blog desafia as tendências tradicionais sobre o controle da comunicação das corporações, mídia, governo e mercado. É um novo campo em que todos podem recomendar ou criticar seu produto ou serviço. De acordo com o Estudo de Confiança da Edelman de 2007, os consumidores acreditam mais em “pessoas comuns” do que em autoridades. Ou seja, o recado está dado: chega de mensagens enlatadas! Os blogs emergiram rapidamente como uma nova tecnologia neste caminho.
- Outro ponto positivo é que os blogs se tornaram uma fonte de informação com credibilidade, principalmente para jornalistas e formadores de opinião. Blogs de CEOs e funcionários são formas viáveis de comunicação para muitas propostas, como ferramenta de conhecimento interno para aumentar a credibilidade e dividir informação, e devem ser considerados como uma estratégia para comunicação corporativa.
- Profissionais da área de comunicação devem entender a blogosfera como medidor em tempo real da eficiência da comunicação interna – mais um ponto positivo para os blogs – e engajamento dos funcionários. Embora não seja uma medição tão efetiva quanto uma pesquisa tradicional, serve como dados qualitativos sobre o sentimento do funcionário em relação à empresa – ótima ferramenta para recursos humanos. As empresas precisam considerar que a comunicação olho-no-olho ainda é mais efetiva e que ela refletirá na comunicação virtual, mostrando a felicidade do funcionário que a vê com uma ótima comunicação interna e um bom relacionamento com os executivos.
Pontos de atenção
- Se a empresa não for realmente preocupada com que diz e faz, pode gerar ainda mais fragilidade e ela poderá ser ainda mais atacada
- Exige trabalho dedicado e temas/discussões que não apenas interessem mas envolvam a comunidade na discussão.
- Se o blog for em torno da marca e não de um tema pode gerar desgaste para a empresa. A Tecnisa, construtora de SP, por exemplo, tem um blog muito bom mas ela não fala de si mesma, fala da construção civil.
- É um meio informal de se comunicar, que não dá a mesma credibilidade que teria, por exemplo, um press release ou até mesmo um jornal fechado com temas específicos.
- O feedback não é espontâneo e está mais direcionado com o conteúdo dos textos publicados. Uma ferramenta que permite o feedback mais espontâneo é o fórum na internet, recurso que muitos portais adotam cada vez mais em conjunto com o blog corporativo.
- Não permite resposta ao feedback de forma direcionada. O feedback pode ser feito a partir de textos que comentem o conteúdo dos comentários dos usuários, mas sempre de forma genérica e nunca personalizada.
- A falta de cultura ainda atrapalha o amadurecimento desta nova ferramenta. Existe muita confusão e medo com relação a blogs e muitas empresas ainda não entenderam o objetivo deste fórum de discussão virtual.
- Além disso, por trata-se de uma espaço aberto, é preciso tomar cuidado com o que será escrito, já que a informação vale ouro nos tempos atuais. Seus concorrentes podem “roubar” suas idéias ou conceitos.
- E por último, a falta de compromisso e respeito com os comentários. Não acho que é uma desvantagem, mas sim um risco. Uma vez que você começa um blog, as pessoas esperam diálogo e troca de experiências. Então não vale escrever a cada mês ou 45 dias. É preciso ter empenho e saber receber sugestões e, talvez, até críticas.