Pesquisa inédita: "Mídias sociais nas empresas"
É com grande satisfação que apresento ao Brasil a pesquisa “Mídias sociais nas empresas”, liderada por mim e conduzida pela Deloitte e nossa equipe de consultores. Ao longo dos meses de fevereiro e março de 2010, pouco mais de 300 empresas responderam o questionário e visitamos 10 empresas para mapear suas práticas em mídias sociais. Foram elas: Accor Hospitality, Azul, Boehriger Ingelheim, Bradesco, Editora Globo, IBM, Natura, Nokia, Roche e Tecnisa.
É a primeira vez no Brasil que teremos acesso a um panorama completo de como as empresas brasileiras estão se comportando nesse contexto de relacionamento com o novo cliente “social”.
Não quero adiantar aqui nenhum resultado para que você se sinta tentado a entrar no website da Deloitte e fazer o download. Existem duas opções: relatório completo ou apresentação sumarizada que apresenta a oferta de serviços de consultoria estratégica em mídias sociais.
e bom proveito!
Pesquisa mídias sociais nas empresas do Brasil
Estou trabalhando em uma pesquisa na Deloitte para mapear o uso de mídias sociais pelas empresas no Brasil. A idéia é capturar informação de empresas de pequeno, médio e grande porte (empresas com faturamento acima de R$5 milhões anuais) e de todos os setores da economia. A pesquisa vai até a próxima semana e o relatório deverá estar pronto para ser divulgado na primeira semana de abril.
Ao participar dessa pesquisa, a empresa receberá, gratuitamente, um relatório com a análise dos resultados consolidados do levantamento. Todos os dados apurados terão tratamento confidencial, sendo tabulados e analisados apenas por profissionais da Deloitte e consolidados com as demais empresas participantes da pesquisa.
Se você conhece alguma empresa que estaria interessada em responder o questionário eletrônico, ajude a divulgar e utilize o link abaixo para acessar:
Nova pesquisa apontando os caminhos do CRM Social
Acaba de sair mais uma edição da pesquisa da McKinsey sobre o uso de web 2.0 nas empresas: “Como as empresas estão se beneficiando com a web 2.0” (em inglês).
No ano passado ficou evidente a falta de informação sobre o tema pelas empresas. Nesse ano o uso das ferramentas para marketing se consolida ainda mais, bem como o crescimento em outras áreas ligadas ao relacionamento com clientes. E mais, as empresas mais sociais mostraram uma tendência maior de investir nessa “tecnologia social” com mais intensidade na crise em que as empresas enfrentam no momento.
Bom proveito.
Foi preciso chegar até aqui para que você acordasse?
Rolou um burburinho na rede sobre uma pesquisa da Forrester que demonstrou que apenas 16% dos adultos norte-americanos confiam no condeúdo de um blog corporativo – em último lugar. E quem disse que acredita normalmente acredita em todas as outras fontes de informação sobre uma empresa e seus produtos.
Isso é culpa das próprias empresas e seus pseudoblogs corporativos.
Convenientemente Josh Bernoff, co-autor do Groundswell, publicou um estudo que custa quase 300 dólares. Como eu tenho acesso aos relatórios da Forrester, eu abri e fui ver o que ele contava. Basicamente ele defende os pontos de vista que sempre conversamos aqui no blog e está explícito no meu livro:
- Blog não é vitrine de produto
- Blog é a ferramenta ideal para mostrar o quão preparada sua empresa está para corresponder às expectativas de seus clientes
- Plano, objetivo e consistência são as palavras de ordem
Tem também uma pancada de gráficos e vários pontos “melhores práticas”. Tudo é tão simples. As empresas é que gostam de complicar e acabam fazendo com que o resultado da pesquisa se mostre tão “medonho”.
Somente um parêntesis: Entre blogueiros e leitores de blogs a figura é diferente. Óbvio que é porque eles conhecem o assunto muito mais em detalhes do que um “consumidor 1.0”.
Influência dos blogs na decisão de uma compra
A eMarketer divulgou hoje o resultado de uma pesquisa sobre a influência dos blogs no processo decisório que leva um consumidor a comprar um produto.
A pesquisa mostra um crescimento no número de usuários de internet que lêem blogs ao menos uma vez por mês e trás alguns números interessantes sobre a forma que influência que o blog exerce na decisão.
O gráfico mostra que o blog possui um papel fundamental na decisão por um produto e serviço, seguido por uma ajuda para refinar a escolha entre produtos.
Um belo heads up para as empresas.
Confiando em estranhos e afins
Me deparei com algumas coisas super bacanas hoje e quero compartilhar com vocês. Na verdade você pode entender isso como uma recomendação sendo que no segundo caso (do livro) eu nem sequer lí o dito cujo. O que prova ainda mais que uma recomendação pode partir de um estímulo ínfimo.
Primeiro ‘assista’ essa apresentação da Universal McCann com o título ‘Quando começamos a confiar em estranhos?‘. Gostei bastante dos insights.
Depois, se você é marketeiro ou gosta do tema, você pode se aventurar pelo livro do Martin Lindstrom que está sendo lançado hoje, dia 21 de outubro (já encomendei o meu). Com o título ‘Buyology: Truth and Lies About Why We Buy‘. Para quem precisa de evidências empíricas para acreditar nos achados desse livro, saiba que o Martin conduziu um projeto de pesquisa de mais de 3 anos e 7 milhões de dólares antes de escrevê-lo. Ele conta com o apoio do Paco Underhill do bestseller Vamos às compras!.
Tá dada a minha recomendação de estranho.
Crescimento da blogosfera corporativa brasileira 2008
Um ano atrás eu publiquei um post sobre o crescimento da blogosfera brasileira desde o lançamento do meu livro. Hoje eu repito a brincadeira e apresento os resultados aqui no blog.
A fonte dos números é o Blog Corporativo Wiki. Vale ressaltar que certamente existem inúmeros blogs corporativos por aí que não figuram como um dos blogs corporativos na lista do wiki. Se você souber de algum blog e quiser ajudar, é só me mandar uma mensagem que eu terei muito prazer em incluir na lista. De qualquer forma esse é o levantamento mais completo da blogosfera corporativa brasileira.
De Junho de 2006 até hoje os blogs corporativos passaram de 3 para 263, incluindo 14 blogs extintos. Ao longo desse ano eu criei uma nova categoria para classificar os blogs de universidades e escolas em geral, os “Blogs no Ensino”. Muitas outras categorias poderiam ser criadas, especialmente entre os “Blogs de Peq&Med Empresas”. A categoria “Blog Corporativo” ainda poderia ser melhor refinada e somente mostrar aqueles que eu considero os melhores exemplos de blogs corporativos: alguém de dentro da empresa falando abertamente com o mercado e colocando suas próprias e sinceras opiniões na rede. A maioria dos “Blogs de CXOs” têm cumprido muito bem essa tarefa.
O número de blogs corporativos cresceu mais de 300% entre 2007 e 2008, passando de 62 para 263 (incluindo os que deixaram de existir ao longo do ano).
Desdobrando os blogs pela classificação existente no wiki temos a seguinte tabela:
Tipo de blog | # de blogs em 2007 | # de blogs em 2008 | Crescimento |
Blogs de CXOs | 5 | 10 | 100% |
Blogs de CXOs internos | 2 | 4 | 100% |
Blogs de Peq&Med Empresas | 28 | 164 | 486% |
Blogs Corporativos | 17 | 32 | 88% |
Blogs de Campanhas de Mkt | 10 | 26 | 160% |
Blogs no Ensino | ND | 13 | ND |
Blogs Extintos | ND | 14 | ND |
A distribuição gráfica atual é apresentada pelo gráfico a seguir:
Podemos ver que a tendência é de crescimento sólido no número de empresas que fazem uso dessa ferramenta. Resta saber o tipo de finalidade que se compravará mais duradoura. Entre os blogs extintos (14 blogs), os blogs de campanhas de marketing foram os mais efêmeros (7 blogs), seguidos pelos blogs de pequenas e médias empresas (4 blogs).
Vale incluir que acaba de ser lançado um blog corporativo do banco HSBC, mas como esse post já estava feito você pode somar 1 nos números acima.
Construindo a empresa 2.0
Alguém aí já leu a pesquisa que a McKinsey fez sobre o uso da web 2.0 nas empresas? Acabou de ser publicada e estou publicando o conteúdo aqui. (PDF)
Espero que todos vocês tenham a oportunidade de ler o artigo todo.
A prova viva de que ainda existe um gap no conhecimento dos executivos é evidente. E 28% das empresas pesquisadas não entendem o retorno financeiro por trás das ferramentas (a 2a. edição do Blog Corporativo vai mostrar como calcular a do Blog, mas é facilmente adaptável para outros usos).
O gráfico 4 é bastante interessante. A América Latina foi a região com o maior número de respondentes insatisfeitos com as ferramentas web 2.0. Provavelmente pela falta de incentivos que os próprios executivos envolvidos na iniciativa deixam de transmitir.
O Brasileiro gosta muito de comunidades virtais e é super ligado, mas na hora de trabalhar sério, compartilhar habilidades e contribuir para gerar alto valor, tenho visto mais exemplos negativos que positivos. Se uma empresa lança uma pesquisa interna o Brasileiro não leva a sério e participa muito pouco. O mesmo pode se entender de ferramentas de web 2.0 corporativas.
Tranformando empresas por meio de redes sociais
A Deloitte lançou no final da semana passada um estudo sobre a Tribalização dos negócios. Várias empresas que utilizam comunidades virtuais foram entrevistadas e os resultados apresentam um mix de idéias e melhores práticas. Como era de se esperar, muitas dessas iniciativas de colocar uma comunidade online dentro de uma empresa falham.
Hoje mesmo estava comentando sobre um comentário feito no meu post Além dos Blogs no blog do meu livro. O assunto era: mantendo sua base de usuários na sua rede social e a possível bolha da web 2.0. A coisa ia mais ou menos na linha da álgebra (sem números):
- Conteúdo interessante = Audiência
- Falta de inovação = Volatilidade + Declínio
Para quem se interessar pelo assunto, a Deloitte vai realizar (com base nos resultados da pesquisa) um webcast no próximo dia 30 de julho chamado: Tribalização do Business: Transformando empresas com comunidades e redes sociais. Para quem se interessar em participar é de graça!
UPDATE: Eles disponibilizaram a apresentação no SlideShare:
[slideshare id=518436&doc=2008-tribalization-of-business-study-quantitative-1216385415561514-9&w=425]
Como criar valor com o blog corporativo
Li no Comunicadores uma referência a uma pesquisa da Forrester que foi noticiada ontem pela ComputerWorld. No começo não achei a pesquisa mas depois percebi que já a havia lido antes – e não falei sobre ela porque entrou na minha lista de prioridades (que hoje em dia está concorrida). A pesquisa foi publicada há um mês!
Outra pesquisa mais recente, da mesma autora, vai além, demonstra que os marqueteiros foram reprovados no teste de marketing em comunidades online. A maioria deles usam os meios tradicionais como TV, press-releases e anúncios em revistas e desconhecem as possibilidades abertas pelas comunidades online.
No resumo do primeiro relatório são apresentadas 4 estratégias:
- Seja aquele que inicia a conversação, não aquele que destrói
- Crie conteúdo divertido e que seja fácil de absorver e aplicar
- Faça a ligação entre os eventos de interesse da companhia e a comunidade em torno
- Convide formadores de opinião de dentro da empresa e os guie no mundo dos blogs
Além disso, a pesquisa fala de assuntos bastante conhecidos pelos leitores desse blog: honestidade, transparência, falar sobre o universo do seu produto, não ficar olhando só para seu umbigo, etc.