Visualizando posts com a tag "Arquivo de negócios - Fabio Cipriani - Estratégia em Mídias Sociais"

Investigação apreciativa

out 19, 2009   //   por Serendipidade   //   Serendipidade  //  3 Comentários

donthateappreciate @ www.kevinbondelli.comUma das linhas conceituais para desenvolvimento (aqui me refiro especificamente de negócios) mais utilizadas por profissionais de consultoria é a investigação apreciativa. Na realidade, muitas vezes quando prestamos consultoria a uma empresa, nos pegamos absolvidos nos problemas e na distância que aquela organização se encontra das melhores práticas de mercado, é verdade, mas a investigação apreciativa é muito usada porque cria resultados interessantes e tem tudo haver com planejamento estratégico focado em uma visão futura.

O termo se forma na analogia de que quem é otimista acaba por se beneficiar mais da vida pois encara as coisas de maneira positiva. Transposto para negócios, se pode dizer que ficar somente pensando nos problemas não leva a lugar nenhum, enquanto que apreciar os bons destaques seja de pessoas ou processos e agir multiplicando esses destaques como agente de mudança cultural, move a empresa para frente, visionando o futuro.

Fica a dica.

Redes sociais patrocinadas são uma bomba!

ago 1, 2008   //   por Serendipidade   //   Marketing / Negócios  //  4 Comentários

Ainda conectado ao estudo sobre a tribalização dos negócios que publiquei na semana passada, via LinkedIn fui redirecionado a um post num blog e depois a um post de um blog do Wall Street Journal e ao artigo do ReadWriteWeb.

As conclusões a que os artigos chegaram (e a pesquisa também) é que comunidades virtuais patrocinadas por empresas são um desperdício de dinheiro. Mas também especularam bastante sobre os resultados.

Eu acho que a falta de informação prevalece, mas gerenciar uma rede social inteira e esperar que os clientes, além de usar Orkuts e LinkedIns da vida, também usem a rede da empresa, é um pouco complexo demais para ser verdade. E se as empresas pudessem criar um perfil nessas redes?

Mesmo nos blogs os comentários estão se distanciando e caindo no Twitter, FriendFeed, etc. Já está ficando difícil hospedar uma discussão somente no seu mundinho.

Legal também é ler os comentários nos dois últimos blogs mencionados acima. Grandes exemplos de blogs funcionando a pleno vapor que até soa contraditório com os resultados da pesquisa e com minha afirmação anterior.

Vale a pena contrapor também os resultados da pesquisa mencionada acima com a pesquisa da McKinsey que publiquei no Blog Corporativo hoje.

Tranformando empresas por meio de redes sociais

jul 21, 2008   //   por Serendipidade   //   Marketing / Negócios  //  Nenhum comentário

A Deloitte lançou no final da semana passada um estudo sobre a Tribalização dos negócios. Várias empresas que utilizam comunidades virtuais foram entrevistadas e os resultados apresentam um mix de idéias e melhores práticas. Como era de se esperar, muitas dessas iniciativas de colocar uma comunidade online dentro de uma empresa falham.

Hoje mesmo estava comentando sobre um comentário feito no meu post Além dos Blogs no blog do meu livro. O assunto era: mantendo sua base de usuários na sua rede social e a possível bolha da web 2.0. A coisa ia mais ou menos na linha da álgebra (sem números):

  • Conteúdo interessante = Audiência
  • Falta de inovação = Volatilidade + Declínio

Para quem se interessar pelo assunto, a Deloitte vai realizar (com base nos resultados da pesquisa) um webcast no próximo dia 30 de julho chamado: Tribalização do Business: Transformando empresas com comunidades e redes sociais. Para quem se interessar em participar é de graça!

UPDATE: Eles disponibilizaram a apresentação no SlideShare:

[slideshare id=518436&doc=2008-tribalization-of-business-study-quantitative-1216385415561514-9&w=425]

Vassouras feitas de garrafas PET

jun 10, 2008   //   por Serendipidade   //   Marketing / Negócios  //  9 Comentários

Antes de tudo esse é um post de utilidade pública. Vira e mexe eu resgato a fatídica história do post “Vassouras PET ecológicas?” para demonstrar o poder do blog para gerar novos negócios.

Tem um sujeito chamado Alvair que é o recordista de postar respostas a comentários desse post mencionado acima. Praticamente um spammer. Depois de muito responder (e provavelmente fechar alguns negócios) agora ele está lançando uma página web. Vassoura PET – Amiga da Natureza. Fica então a dica para o leitor interessado. Para o Alvair vai a dica de fazer um blog para atrair mais visitas.

Só pra constatar – esse mercado deve dar dinheiro. Em um dos comentários vi um leitor vendendo projetos de máquina para desfiar o PET por 20 mil legais… Se eu fabricasse isso e vendesse uma máquina para cada comentário recebido… vêêê lá…

Motivação – Qual o carvão que move essa locomotiva?

jun 2, 2008   //   por Serendipidade   //   Comportamento  //  Nenhum comentário

O Gerente - Mapa mental motivaçãoO que você pode fazer para conquistar quase tudo que a pirâmide das necessidades humanas de Maslow apresenta? A pergunta pode ter muitas respostas, mas como uma coisa puxa a outra, olhando os dois primeiros degraus – necessidades fisiológicas e de segurança – eu diria que o dinheiro é um forte candidato para conquistar um amplo espectro dessa hierarquia. Como as necessidades fisiológicas e de segurança são a base sustenta o todo, tenho fortes convicções de que, no mundo corporativo, o dinheiro motiva mais do que pensamos.

Estive estudando diversas teorias de motivação como parte do trabalho para meu próximo livro. Achei uma lista compreensiva no ChangingMinds.org. Para quem gosta de saber como funcionamos, nesse site temos teorias para diversos aspectos da vida como memória, crenças, persuasão, comportamento e etc.

Mas voltando ao assunto, quando falei sobre as teorias de motivação X e Y, ainda não imaginava que a coisa toda era mais complexa que imaginava. Sumarizando: Supondo que todo mundo pegue sua fatia financeira e volte para casa contente, ainda assim restaria o ‘desejo incondicional de felicidade’ colocando sua empresa em xeque. Por ‘desejo incondicional de felicidade’ entenda que falo da característica nunca satisfeita da condição humana, falo da ‘grama do vizinho ser mais verde’. É inevitável.

Aí você pergunta: você está louco? Primeiro fala que dinheiro é importante e agora não?

O fato é que em ambientes de negócios o dinheiro fala mais alto, especialmente se o funcionário sentir-se desafiado na conquista de uma fatia mais gorda do bolo. Muita gente trabalha para o ganha pão sem fazer o que mais gosta porque provavelmente não teria uma recompensa financeira significativa com sua paixão. Como o dinheiro é necessário graças ao capitalismo, e ainda que a busca pela felicidade seja perene, receber mais do primeiro sempre nos faz sentir mais próximos do segundo.

O mapa mental de motivação (figura) pode ser visto aqui.

Além dos blogs

maio 27, 2008   //   por Blog Corporativo   //   Blog Corporativo  //  4 Comentários

A matéria do Stephen Baker e Heather Green que li hoje na BusinessWeek resgata uma antiga matéria sobre blogs influenciando o mundo dos negócios (de 2005) e busca traçar uma atualização sobre o tema. O artigo de 2005 foi usado como uma das minhas referências quando estava escrevendo o livro, o novo artigo é pra lá de interessante (mas para quem respira web 2.0 pode ser um déjà-vu).

Resumo: em 2005 blogs iam mudar seus negócios, hoje são eles + as comunidades ou redes sociais virtuais. Vale dizer web 2.0.

O artigo me fez refletir em dois pontos:

– Os blogs, na busca por mais audiência, não poderão ser atualizados por apenas um autor. Para ter audiência é preciso postar muito. Por sua vez, postar muito significa tempo. Assim, autores em ascensão postarão menos e não mais crescerão em audiência, ou vamos viver a onda de “fusões e aquisições” para continuar crescendo.

As redes sociais correm um severo risco de serem uma bolha. Os investimentos recentes em ferramentas desse genero estão cada vez mais agressivos. A população a ser servida é grande, mas o foco nessa ou naquela ferramenta é pequeno o bastante para se prejudicar muito caso, por mero capricho do usuário, eu julgar que aquele novo site é mais legal que o orkut, por exemplo.

Blog da Embrapa Agroindústria Tropical

maio 16, 2008   //   por Blog Corporativo   //   Blog Corporativo  //  Nenhum comentário

Agroblog EmbrapaConversei com Ricardo Moura, jornalista da Embrapa Agroindústria Tropical de Fortaleza-CE, sobre o blog corporativo que eles vêem utilizando desde junho de 2007 para complementar as ações de inovação das cadeias produtivas da agroindústria tropical que a unidade promove.

Dos 130 comentários postados no Agroblog Tropical até o momento, uma grande parcela vem dos “leigos”. Ou seja, de pessoas que não trabalham com pesquisa ou integram a cadeia produtiva da agroindústria tropical. Na maioria das vezes, elas desejam saber onde adquirir determinados produtos regionais ou pedem mais informações sobre as postagens publicadas. Isso é muito interessante, pois pensávamos, durante o processo de elaboração do Agroblog, em atingir um público mais ligado às nossas atividades, como pesquisadores e agrônomos. Embora a Unidade tenha um Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), creio que o blog, até mesmo pelo seu caráter mais informal, nos aproximou mais de um público que, em tese, não teria acesso a tais informações. É aí que residem a nossa grande satisfação como uma empresa pública de produção de conhecimento e a oportunidade sem precedentes que os novos meios de comunicação podem trazer às empresas.

Alguns números do blog:

  • Média de 9,8 mil acessos/mês,
  • 12 mil acessos até agora só neste mês de maio,
  • Quase 96 mil acessos desde junho de 2007,

O [número de visitas] do site oficial oscila entre 4 e 5 mil acessos mensais, duas vezes menos [que o do blog]. Se somarmos esses dois canais de comunicação, teremos um total de quase 15 mil acessos/mês, ou seja, o triplo do que o nosso endereço eletrônico vinha obtendo antes de junho do ano passado.

Mais um exemplo de resultado dos blogs em relação à visibilidade que a ferramenta promove para qualquer tipo de especialidade de negócios.

A armadilha e a bola de neve da empresa magra

maio 13, 2008   //   por Serendipidade   //   Marketing / Negócios  //  3 Comentários

pffc-online.com/mag/paper_latitudes_leanLean‘ é uma das palavras mais importantes desta década. E não estou falando somente de 6-sigma ou qualquer outra maneira de enxugar seus processos produtivos, estou falando de enxugar TODO E QUALQUER processo dentro de sua empresa para cortar custos e economizar alguns trocados, no jargão de negócios: lean enterprise.

Toda empresa busca e sonha em ter seus processos correndo redondinhos, sem nenhuma falha nas etapas e com todos sistemas integrados e sem bug. O conceito é nobre e respeito de coração a busca por processos perfeitos ou otimizados para cortar custos, mas isso pode fazer com que a empresa passe toda a sua vida apagando incêndios. É como uma bola de neve se você se descuidar.

Você toma um prejuízo e a primeira reação é: otimizar e demitir. Essa é a armadilha e é preciso ter muito cuidado, em pouco tempo você estará cronometrando o tempo que seus funcionários passam no banheiro.

Uma vez que seus esforços estão direcionados no sentido de otimizar, otimizar e demitir, pouco sobrará para duas parcelas esquecidas: a inovação e o relacionamento com o cliente.

É como uma gangorra. Se um lado melhora (pra cima) o outro piora (pra baixo).

Inovar e criar novas oportunidades é muito melhor. É esperto, desafiador e corajoso. Cortar postos de trabalho é para quem já se viciou no ciclo do extintor (ou para empresas em países em crise, mas aí já é outra história).

Bradesco pensa em Twitter e a imprensa pensa…

abr 8, 2008   //   por Blog Corporativo   //   Métricas  //  4 Comentários

…nas empresas pioneiras!

No blog da Sandra Carvalho, diretora do Núcleo de Tecnologia da Editora Abril, formado pelas revistas, sites e eventos da marca INFO, encontrei as seguintes notas sobre empresas e web:

  • Há tempos o banco [Bradesco] acompanha os blogs, de ouvido aberto para a sabedoria das multidões.Nada mais natural, agora, que volte a atenção para os microblogs [Twitter].
  • A construtora Tecnisa encerrou 2007 vendendo um apartamento por dia pela web. Este ano, a média já chegou a 1,66 e a meta é atingir duas unidades diárias. A empresa tem um blog sem moderação, uma raridade entre blogs corporativos.

Não vejo a hora de publicar minha 2a edição do livro com algum estudo de caso realmente brasileiro. Isso é algo que estava longe de acontecer naquela época. Mas nunca é tarde para você, empresa, rever suas prioridades percebendo que a imprensa ADORA falar sobre o assunto web 2.0 e negócios. Só de aparecer na mídia assim você pode estar economizando alguns trocados para um tipo de publicidade interessante.

Só no site INFO, de acordo com o PubliAbril, o anúncio no site mais barato custa 53 reais por mil impressões (CPM). Como a notícia acima não foi um link nem um banner, só uma menção ao nome da marca, vamos dividir o preço por 5, dando aproximadamente 10 reais de CPM. Com quase 2 milhões de visitantes únicos por mês, vamos estimar que 10% disso leu essa notícia e viu sua marca ao longo de 1 ano. Isso daria 200 mil impressões, o que custaria 2 mil reais.

Se não errei na matemática isso parece pouco. Mas tomando o exemplo de que eu estou aqui mencionando essa reportagem no meu blog, isso acrescenta valor na idéia. É mais difícil de mensurar mas acho que você já conseguiu imaginar alguma coisa.

Enterprise 2.0 – Socializando a empresa

abr 1, 2008   //   por Serendipidade   //   Marketing / Negócios  //  Nenhum comentário

No próximo mês irei participar de um congresso aqui na Holanda sobre as empresas 2.0 ou o uso de softwares sociais (2.0) nas empresas. O congresso se chama “De web 2.0 até empresa 2.0 – Socializando seus negócios” e terá a participação de figuras importantes de dentro desse contexto como Ross Mayfield, fundador e presidente do Socialtext e o professor da Harvard Business School, Andrew McAfee (aliás, ele tem um ótimo blog sobre o impacto da tecnologia da informação nos negócios). Prometo colocar aqui alguns dos insights que tiver durante o evento.

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