O mundo dos mundos virtuais sociais
Vivemos em um mundo repleto de outros mundos virtuais onde pessoas se relacionam, conversam, brincam e se divertem. Nesses mesmos mundos pessoas se magoam, se deprimem, brigam, roubam, matam e se matam no mundo virtual e algumas vezes no real. Parece nosso mundo real, é, aliás, um espelho do nosso mundo real. Ser social é inerente ao ser humano.
A tecnologia social que aproxima as pessoas pelo meio virtual também pode afastar as pessoas no mundo real. Hoje já testemunhamos casais de jovens que quando sentam para uma refeição em um restaurante quase não mais se conversam. Cada qual vive imerso em seu smartphone. E o caminho da mudança ainda promete muitos outros impactos na nossa sociedade cada vez mais dependente da tecnologia e da rapidez. Em poucos anos as redes sociais serão como o ar que respiramos? Ou estando em todos os lugares serão como um saco plástico que sufocará e apagará o calor humano?
Não quero parecer catastrofista. Mas não consigo evitar o pensamento uma vez que ainda não vemos um basta no fim do túnel. Vem-me a mente uma palestra do Professor Romeo Busarello, também Diretor de Internet da Tecnisa. Nos primórdios do mundo as pessoas se sentavam em círculos, com o rádio sentaram em U, com a TV formaram uma linha horizontal de frente para ela, com o computador se sentam sozinhas para interagir com o mundo online, e agora que os smartphones entram em cena, temos o mundo na palma da mão. Todas essas formações absorviam nossa atenção, de pessoas, fomos a objetos onde ouvíamos ou víamos pessoas, e voltamos a conversar com as pessoas, só que por meio de uns e zeros, digitalmente.
Lembro-me também do desenho animado Wall-E, da Pixar, com todos aqueles humanos gordinhos e sem mobilidade por causa de décadas vividas confinadas dentro de uma nave espacial nos confins do universo. Cada um no seu computador pessoal. Previsão do futuro?
Privacidade? Com redes sociais acessíveis na palma da mão e a localização via GPS, novas redes sociais começam a surgir com a possibilidade de dizer a todos no mundo virtual qual é a sua exata localização. Somando isso ao seu perfil com dados pessoais e preferências, temos uma ficha completa e em tempo real das pessoas. As implicações são ilimitadas porque no nosso mundo desenvolvemos tecnologia rapidamente, mas o ritmo da ordem, das regras, segue atrasado, em passos lentos e interferentes com a liberdade de expressão.
Talvez não exista motivo para se preocupar. Existem os exageros, mas também podemos considerar que há de haver um balanço. Um bom senso que limita a vida sedentária trazida pela tecnologia com o bem estar da mente e do corpo, exercícios físicos e saúde. Temos que pensar na perpetuidade da raça humana.
Preocupa-me, no entanto, se esse bom senso for o mesmo que aquece o planeta ano após ano, se esse bom senso for o mesmo que aumenta o número de divórcios ano após ano, se for a busca pelo lucro máximo ao invés do ótimo.
Somos atores principais e coadjuvantes de um teatro chamado planeta Terra, aproveite! Aproveite porque parece que o espetáculo está terminando.
The Next Web Conference – Dia #2
Dia movimentado. Muita polêmica, risadas e muitas frases de efeito durante sessões que falaram de Twitter, Twitter e… bom… Twitter também. E nem tinha essa palavra do cartão de Bullsh*t Bingo do evento. Cazzo!
Mas nem só de Twitter se falou, nos outros 5% do tempo diversas novas empresas deram o ar da graça com seus serviços criativos (quem sabe faço um post para falar das que mais gostei), e também tivemos espaço para palavras interessantes como o “Sharecropping” do Matt “WordPress” Mullenweg, que se traduz literalmente para “arrendatário” em português. Não vou me alongar muito sobre sua apresentação, mas entre muitas frases de outros autores/poetas/políticos, ele explicou que o tal do Sharecropping é exatamente o arrendamento praticado pelas redes sociais que cedem espaço para captar nossos dados em troca de nos conectar a amigos. Ele defendeu que “todas redes sociais precisam abrir os dados dos usuários para eles mesmos, assim poderemos fazer o que bem entendermos com a informação que é nossa e de mais ninguém”. Bem falado.
A propósito, a apresentaçao bacana que mencionei ontem é da Prezi, uma das finalistas do concurso de startups daqui da conferência. O Matt também usou essa plataforma. Minha próxima palestra certamente será com ela. Chique demais! Fica a dica.
O Ricardo Baeza-Yates, VP de research do Yahoo! disse que “as pessoas não querem buscar palavras na web, elas querem resolver seus problemas”. E essa é a filosofia por trás do que o Yahoo! está buscando em suas plataformas de busca com o uso da famosa sabedoria das multidões, já discutido aqui no blog.
Jeff Jarvis, o cheerleader da web 2.0, como foi chamado pelo Andrew Keen logo em seguida, promoveu descaradamente e com eficiência o seu novo livro – What Would Google Do? – sua apresentação (já disponível) falou de três coisas que considerei interessante: “O mercado de massa está morto – longa vida à massa dos nichos”, “Vamos ficar conectados às pessoas para sempre, isso vai ter um grande impacto na sociedade” e por fim o seu exercício de Googlelizar tudo, de restaurantes até automóveis (veja a apresentação a partir do slide 13).
Nosso querido anti-cristo, Andrew Keen, falou um pouco daquilo que vai figurar no seu novo livro. A nova era do individualismo. Com o fim da era industrial o produto, agora, somos nós, as pessoas. Mas, para tirar valor disso, precisamos de uma “reinvenção da sociedade” pois “toda mídia tradicional e atual está f*cked”, segundo suas próprias palavras. “Web 2.0 é uma economia inviável e o Twitter vai enterrar de vez essa brincadeira toda introduzindo a nova cultura do indivíduo como marca”. Ele fez tudo isso divagando sobre a bela pintura holandesa de Johannes Vermeer de uma senhorita vestindo azul imortalizada segurando, lendo e completamente imersa nos dizeres de uma carta (o que poderia ser um iPhone nos dias de hoje – segundo Andrew).
Por fim, Chris Sacca, que esteve acompanhando o evento pelo Twitter antes de pousar em Amsterdam pediu para ser entrevistado pelo próprio Andrew no seu momento. Conversa interessante. Uma das figuras chave da campanha online do Obama foi bem claro em uma das suas respostas: “o que diferencia o sucesso do fracasso são os usuários – são eles quem decidem onde colocam você”. Veja outras perguntas/respostas dessa interação.
Por fim, acho que amanhã não vou postar nada sobre o terceiro dia de conferência, estou saindo de férias e de partida para Espanha e Portugal por 15 dias. Quando voltar e se achar conveniente, vou falar um pouco das startups, mas você pode dar uma fuçada aqui.
O que você vê é o que você compra?
Quantas vezes você vê aquela foto maravilhosa de um sanduíche recheado com um hamburguer suculento, salada crocante de tão fresquinha e um pão redondinho e bem assadinho e quando vc recebe a bandeja vem aquele trambolho desmontando com molho espalhado pelas bordas?
No mundo dos produtos da pesquisa realizada pelo Pundo3000 essa verdade é uma constante.
Navegue pelo divertidíssimo o slideshow para verificar se o que você vê é o que realmente você compra no final. Eles fizeram um vídeo resumido também. Imperdível.
É uma vergonha você não acha? Sei que para o marketing de um produto ser perfeito vc deve ter uma foto bonita, ou uma ilustração convincente, mas quais são os limites entre a propaganda enganosa e essas ilustrações abaixo?
Faltam regras para punir ou vergonha na cara dos marketeiros de plantão? Talvez o problema seja ainda mais embaixo: se a sociedade não reage e esse tipo de divulgação de produto, e na verdade essa prática já está tão impregnada na nossa cultura que passa imperceptível, ou seja, nem nos importamos com o produto ilustrado porque já conhecemos as conseqüências, então o marketing tem mesmo que deixar a embalagem bonita e bem cuidada.
Se a embalagem é assim, bonitona, é porque é assim que se vende mais e mais. É assim que as empresas conseguem passar a sua mensagem para o consumidor. Podemos pensar nessas embalagens como maquiagem para tornar seu produto mais atraente. Afinal de contas fazemos o mesmo para sobreviver – carreiras, parceiros, círculo de amizades e assim vai.
O que as pessoas lêem refletem sua inteligência?
Pergunta intrigante…
Olhando as notícias mais lidas na Folha de S.Paulo a qualquer hora do dia você se depara com uma lista parecida com essa ao lado.
Ela reflete a preferência popular de uma rede virtual que é acessada, na sua maioria, por pessoas de mais elevado poder aquisitivo.
Se pensarmos em crowdsourcing, wikinomics e/ou avaliarmos a inteligência coletiva o que podemos concluir? Existem exceções? Se trata de um nicho (cauda longa)? Ou uma coisa não tem nada haver com outra?
Num antigo post comentei o livro de Gustave Le Bon (1895) – A psicologia da multidão (é grátis):
Quando no meio de uma multidão, o homem regressa para um estado mental primitivo. Uma pessoa que pode ser altamente culta e moral em alguns casos, é capaz de agir como um barbáro.
Esta irracionalidade, presta-se ao poder da sugestão, através do qual o comportamento de um indivíduo pode ser determinado pelas suas percepções e as ações de outros ao redor dele.
Então o ímpeto por ler ou ver alguma coisa não se correlaciona com inteligência. O conteúdo acessado por sua vez alimenta nossa cabeça com informação boa ou ruim.
Para chegar ao 5o. lugar imagino que um número grande de pessoas devem clicar na mesma notícia, sem saber que as demais estão clicando nela. As notícias são na maioria relacionadas com a mídia TV, a qual exerce forte influência na nossa sociedade, isso explica serem “+ lidas”. Um acesso à informação de forma “inconsciente”.
Podemos manipular as multidões, elas percebem “viralmente” o que as demais ao seu lado estão fazendo. O start deve ser algo popular. Mas ainda não consigo entender porque o viral que conhecemos é tão “vazio”.
Daí eu volto à questão, porque buscamos ler ou ver coisas “vazias”?
Isso aqui tá parecendo o ovo e a galinha…
Blogs vs. Jornais
Depois da onda revolucionária dos blogs contra a campanha publicitária do Estadão, acabei escrevendo um comparativo entre blogs e jornais. Já faz algumas semanas, e eu não publiquei porque achei meio rude.
Lógico que puxei sardinha pro lado dos blogs porque também fiquei incomodado, mas acho que existe espaço para os dois existirem no mundo. Cada um cumpre seu papel na sociedade, não precisamos de nenhum querer fazer o papel do outro.
Segue a comparação:
Canal de comunicação bidirecional “democrático” | Canal de comunicação bidirecional “autoritário” |
O leitor tem voz ativa | O leitor pode ser deixado de lado |
Você busca o que quer ler | Você lê o que querem te empurrar |
Cobre todo e qualquer tipo de assunto | Cobre uma gama limitada, porém grande de assuntos |
É parcial, porém fácil de achar uma contraparte | É parcial seguindo a linha editorial |
Consome energia elétrica | Consome energia elétrica e árvores |
É mais difícil encontrar blogs de qualidade | Tem mais chances de possuir conteúdo |
O autor é qualquer um | Seus autores são jornalistas na maioria dos casos |
Na média é intelectualmente mais pobre | Na média é intelectualmente mais rico |
Feito por paixão, interesses próprios ou dinheiro | Feito por dinheiro (ainda quando existem apaixonados no meio) |
Fomenta comunidades variadas | Fomenta a comunidade da imprensa |
Sempre grátis | Grátis ou pago |
Despretensioso na maioria dos casos | Tendência a teor político e tendencioso |
Público-alvo: somente Internet | Público-alvo: Internet e população em geral |
Novidade, em franco desenvolvimento | Velho, tentando se inovar para sobreviver |
Hype social
Hoje li em algum blog que o que está hype no momento (no Brasil) é o Twitter . Um website consumidor de tempo que está na “boca do povo” e que permite trocar gentilezas instantâneas afim de aumentar a popularidade do seu autor mais rápido que um blog. Imagina quando monetizar…
Por mais que a gíria hype signifique badalado, eu prefiro classificá-la como diminutivo de hipérbole, um exagero na expressão da idéia. Mas não vim pra falar mal do Twitter nem de quem o utiliza. Vamos deixar o hype-1 e o hype-2 na manga.
Na verdade quero justificar, usando a teoria do livro Átomo Social , porque o hype-1 existe e se espalha rapidamente.
Sem contar o livro todo. Nós podemos ser classificados como átomos e a grosso modo seguimos padrões. Como átomos imersos na sociedade nós somos:
– adaptáveis
– imitadores
– cooperativos
Este exemplo não tem no livro, mas eu acho bacana: a “ola” nos estádios. Como ela acontece? Por que ela se propaga? Resposta: olhe as três características do átomo. Para entender mais a fundo, leia o livro.
O hype-1 se torna hype-1 porque somos átomos sociais.
O hype-2 é parte da essência poética que nos habita. É dizer que a web 2.0 brasileira já copiou um milhão de sites da web 2.0 americana.
Brasileiro é criativo ou medroso (só copia o que deu certo)? No fundo estou sendo egoísta. Tem espaço pra muita imitação no Brasil pois tem muuuita gente online e crescendo. E imitação é coisa antiga. É tão antiga que é da época que as pessoas tinham 3 dedos. Alémdomais precisamos de localização para certas aplicações.
Se você acha o Twitter legal, porque não tenta o brasileiro Gozub? (eita nominho feio). Mais um serviço original em português.
Encruzilhada do saber
Cenário 1:
Você trabalha todo dia no seu posto de trabalho. Não vê possibilidades de crescer no emprego. Acha oneroso mas se sente acomodado em travar, todos os dias, a mesma batalha.
Cenário 2:
Você trabalha e ganha dinheiro suficiente para sustentar sua família e se sente feliz e completo com isso. Não sente que é necessário buscar degraus mais altos porque sua vida está formidável.
Chamei de a “Encruzilhada do Saber” o momento em que alguém decide ver TV ao invés de ler um livro técnico ou estudar um novo e curioso assunto. Ou a decisão de conversar com um colega de trabalho querendo explorar todo o processo da companhia em troca de deixar de lado o orkut, um copo de café regado com conversas paralelas ou mensagens improdutivas do MSN.
Me sinto curioso em saber porque essas coisas nos dão prazer ao contrário dos temas que enobrecem e ajudam o crescimento do intelecto. Algo como se a encruzilhada fosse em um morro, onde o lado da subida é o lado “nerd”.
Taí, de repente a nossa natureza (ou biologia) humana nos levou a esse mesmo buraco. Ou a sociedade é assim porque precisamos de pobres ou ignorantes para alimentar de grana os ricos ou astutos e tudo caminhou da maneira como conhecemos.
Queria que alguém indicasse um caminho filosófico para encarar essas questões. Alguma sugestão?
Amarrando o post anterior, fazer um blog com o objetivo de ganhar dinheiro em detrimento da qualidade ou fazer um blog… etc etc…
Mapa de tendências para 2007 e além…
Este mapa de tendências foi desenhado inspirado no mapa de linhas de metrô de Londres. Ele atravessa 10 segmentos: Sociedade e Cultura, Governo e Política, Trabalho e Negócios, Mídia e Comunicação, Ciência e Tecnologia, Comes e Bebes, Medicina e Bem-Estar, Serviços Financeiros, Varejo e Lazer e Transporte e Automotivo.
Clique no mapa para o PDF.

Fonte: Future Exploration Blog.
Ego Marketing
Pelo blog Fabio Seixas, versão txt…
“…EGO MARKETING. Aproveitar o ego dos consumidores para divulgar a sua marca ou produto, seja de maneira subliminar, seja através do boca a boca.
Faz bem para o ego destes consumidores mostrar seja-lá-qual-for-a-motivação de usar um produto.
O iPod é só um caso. Pegue por exemplo as pulseiras Live Strong. O que são as pulseiras além de um artigo que serve para mostrar ao próximo o quanto você é socialmente engajado por uma causa, no caso, o combate ao câncer? Tudo bem, as pulseras acabaram virando um artigo mais fashion do que um apoio a uma causa, mas mesmo no conceito fashion a pulseira tem o propósito de alimentar o ego das pessoas que as usam. As pessoas usam as pulseiras porque a sociedade enxergará isso de uma boa forma, seja pela causa, seja por ser uma pessoa na moda.
A moda de roupas é basicamente isso. Dizer para todo mundo que você está atualizado com as últimas tendências. Isso faz bem para o ego.
Outros exemplo bem sucedidos de ego marketing:
- VW New Beetle – Tenha um e fique charmoso. Faz bem para o ego
- Orkut – Quem tem mais amigo? Ser popular faz bem para o ego
- Harley-Davidson – "Eu posso ser um quarentão, mas tenho atitude e isso faz bem para o meu ego"
- Google – Faça do Google seu companheiro na web e você será o nerd mais bacana do pedaço.
- Ferrari – "Vejam vocês, eu posso gastar 300 mil dolares em um carro." Ego puro.
Como podemos propor estratégias de ego marketing? Algo para pensar.”
A estratégia é simples. Como prega Seth Godin, basta contar uma história notável, que vale a pena ser repassada (o que ele chama de “Vaca Roxa”). O cliente automaticamente conta outra história pra si mesmo, se engana, se ilude. E está lá o impulso da compra.
Ou então, basta você ter construído uma marca de luxo no mercado. Marcas de luxo atraem pessoas. O mesmo se pode dizer da questão do mito por trás da marca. O mito pode ser nada mais que mais uma história bem contada para o cliente.
Por último, o próprio cliente-ser-humano, que busca reconhecimento na sociedade. Somos sociáveis. Tratamos bem as pessoas para ser bem tratados. Se somos populares, nos sentimos aceitos.
Dos exemplo citados acima 3 em 5 são decorrentes de riqueza. Alguém aí conhece outra maneira de ser aceito que não se baseie (implicita ou explicitamente) em dinheiro? Se sim, quantos saltos você daria até relacionar sua “fama” ao dinheiro?
Um tiro pra cima…
…ou um tiro no pé.
Não ia colocar minha manifestação aqui no website mas, a pedido de amigos e dos emails enviados, aí vai. E não será imparcial ou para iluminar os confusos. Será tão somente meu ponto de vista, minha opinião e meu voto.
Vários amigos e desconhecidos me enviaram emails contrários ao desarmamento. NENHUM email a favor. Por quê? O que levaria várias pessoas que possuem acesso à internet e, provavelmente, possuem condições melhores de vida, a votarem NÃO ao desarmamento na totalidade?
Fato 1 – Muitos deles, com certeza, leram somente o(s) email(s) para formar sua opinião.
Fato 2 – Aposto que quase 100% deles NÃO possuem uma arma e NUNCA usariam uma para se defender. Mas acham importante estarem por dentro dos assuntos em pauta, mesmo sem possuir domínio sobre o assunto.
Fato 3 – A maioria deles estão fazendo o que qualquer um faria para chamar atenção para si mesmo, espalhando uma historinha legal, que parece ser contagiante, para se posicionarem melhor perante os amigos e sociedade. Todos nós fazemos isso o tempo todo.
Rebati todos emails, inclusive um que tinha uma série de slides com o holocausto de fundo.
Lendo os motivos de vários partidarios do NÃO, identifiquei uma máxima dos “armados”: As justificativas apresentadas a favor do NÃO, não passam de meras constatações de fatos que não mudarão, seja qual for o resultado do referendo. Trocando em miúdos, o referendo é inócuo. Ninguém apresentou dados concretos, imparciais e verdadeiros de que a violência aumentará, que o número de ladrões aumentará, que a mortalidade aumentará. Exceto pelo contrabando que não possui correlação nenhuma e nem será o efeito da proibição das armas no aumento da violência.
Sendo assim, entre o inócuo e a proteção de crianças e contra potenciais suicidas e homicidas, meu voto será SIM. Voto pela paz, pelo fato de que niguém tem o direito de tirar a vida de ninguem. Voto porque os Brasileiros honestos que possuem armas são covardes e jamais usariam a arma contra ninguém em uma situação de perigo ou de risco para a família.
Zero para a revista Veja com sua reportagem léxica e totalmente contra aos princípios do jornalismo imparcial.
Zero para o ser humano que, apesar de parecer tão inteligente, na verdade não consegue conviver em paz com a própria espécie.
Zero para o governo por gastar tanto dinheiro em uma questão que não condiz com as verdadeiras necessidades públicas.
O referendo é zero, mas eu votarei 2!