'Estrangeiridades'
Inventei um novo neologismo. O neologismo para aqueles que são estrangeiros e não tem a mínima idéia do que fazer muitas vezes, e acabam cometendo estrangeiridades. Por aqui as coisas andam bastante no frio e a cada dia a idealização do meu segundo livro parece mais distante. O trabalho é cruel e a adaptação é como uma pimenta nos olhos. No entanto gostaria de enumerar (porque listas são bem mais fáceis de elaborar e, conseqüentemente, de ler) alguns achados que considero importantes:
- Apesar de todo bafafá em torno do 3G em 2000, a coisa ainda não evoluiu como eu pensava. Aqui na Holanda apenas 5% do tráfego de dados na rede celular corresponde ao 3G (UMTS ou HSDPA), o qual é o mais veloz – contraditório e curioso. Será que no Brasil vai pra frente?
- O pessoal por aqui come uma quantidade industrial de óleo, gordura e afins. Batata-frita é o carro chefe acompanhando de deliciosos e crocantes croquetes, hamburgueres e outras frituras do gênero saboroso. Pior foi notar que eles quase não almoçam, e quando fazem é um lanchinho regado a iogurte.
- Teclado é teclado, mas se adaptar a um novo teclado é sempre um desafio interessante e que deixa sequelas.
- Imersão em outra língua é extenuante. Mas o troféu joinha da alegria vai para uma bela compra num supermercado. Principalmente para os produtos que você não sabe do que se trata.
- Feliz a minha descoberta ao notar que as empresas aqui tem praticamente os mesmos velhos problemas de CRM e de processos que no Brasil. Só que aqui a concorrência é pesadíssima.
- I’m from Holland, where the f*** you from?
Resolução para 2008: Escrever meu 2o livro e tentar manter os meus blogs vivos!
[...] Original post by Serendipidade [...]
Vou ficar torcendo pra vc encontrar tempo para o segundo livro e pra não deixar os blogs de lado. Os dois blogs são referência para nós aqui da Quantum!
Boa sorte em 2008!
Estrangeirismo é uma palavra nômade; e, quem inventa é inventor. Há sempre uma primeira vez depois da invenção reinventa-se e quando não se sabe que já foi inventada parte-se do início, sem preconceito, sem qualquer mágoa seguindo em frente como se fosse o início até porque a compreensão do inusitado está intrínseco em nosa natureza inconsenquente.
Um conhecido meu gosta de inventar palavras – certa feita disse que havia inventado uma palavra muito interessante: Aracataca. Não sabia que que a palavra inventada é a citadade onde nasceu Gabriel Garcia Mareques.
Quanto ao Blog lute para mantê-lo; é estupendo.
Li a semana passada no Blog do Josias, que “Blog é como hospital, fica aberto 24 horas”( ele extraiu do Blog do Marcelo Tass).
“en tantas tierras he sido extranjero. me consta que no debo serlo aquí”
M. Benedetti